Resenha - Infinito + um


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Livro: Infinito + um

Autor: Amy Harmon

Editora: Verus

Paginas: 332

Gênero: Romance

Sinopse: Quando duas pessoas se tornam aliadas improváveis e foras da lei quase sem querer, como podem vencer todos os desafios? Bonnie Rae Shelby é uma estrela da música. Ela é rica, linda e incrivelmente famosa. E quer morrer. Finn Clyde é um zé-ninguém. Ele é sensível, brilhante e absurdamente cínico. E tudo o que ele quer é uma chance na vida.
Estranhas circunstâncias juntam o garoto que quer esquecer o passado e a garota que não consegue enfrentar o futuro. Tendo o mundo contra eles, esses dois jovens, tão diferentes um do outro, embarcam numa viagem alucinante que não só vai mudar a vida de ambos, como pode até lhes custar a vida.
Infinito + um é uma história sobre fama e fortuna, sobre privilégios e injustiças, sobre encontrar um amigo por trás da máscara de um estranho — e sobre descobrir o amor nos lugares mais inusitados.


Sabe aqueles livros que você quer guardar num potinho e proteger de tudo? Então, esse é um desses pra mim. 

Infinito + um mexeu no fundo da minha alma. Acho que pela ligação com a música, me pegou de um jeito que fiquei até surpresa.

Amy Harmon consegue criar histórias que te tocam e te deixam envolvida com os personagens, e quando você menos espera, eles começam a fazer parte de você, porque não tem como ler alguma coisa de Amy e não sair com alguma lição pra gente.

Nesse livro vamos conhecer Bonnie, uma super cantora de country, famosa, rica, mas infeliz. Abusada pela família, ela vê como única alternativa uma tentativa de suicídio pulando de uma ponte. Mas ai entra nosso turrão e encantador Finn Clyde, que a “salva”, e eles embarcam em uma viagem de fuga e descobertas.

Bonnie, apesar desse surto de desespero, é uma personagem muito viva e alegre, completamente madura e nada deslumbrada com a fama. Ela me conquistou nas primeiras páginas, e sem querer, comecei a relacionar a imagem dela com a Miley Cyrus. (hahaha) 

Cresceu rodeada de música, fazendo sucesso muito cedo, o que a fez pular muitas fazes da vida, mas ao mesmo tempo apaixonada pelo que fazia.

“- Eu acredito na música. Acho que a música é para mim o que os números são pra você. Existe poder na música. Existe cura. Deus também está nela, se você deixar que ele entre. Durante a minha infância em Grassley, todo mundo era tão pobre que Jesus era a única coisa que nos restava... então eu acredito nele também. E tanto Deus como a música, quando passam a ser verdadeiramente nossos, são duas coisas que ninguém pode tirar da gente.” Pág. 85

Eu também me apaixonei por Finn logo no início, mas ele foi um personagem que mudou muito ao longo do livro. Extremamente inteligente, mas muito mal humorado e fechado até a alegria contagiante de Bonnie o infectar e ele ver que ela é justamente tudo que ele precisava pra se completar, e vice-versa.

A história dos dois passa por muitas reviravoltas nessa viagem sem rumo guiada por uma trilha sonora incrível, mas o amor que vai se instalando entre eles faz com que todos os buracos negros sejam iluminados e o que é realmente verdadeiro prevalece.

“- Quanto é infinito mais um? – interrompi Katy, fazendo a Finn minha própria pergunta.
- Ainda é infinito – respondeu ele, com um suspiro.
- Errado. É dois.
- Ah, é? Como foi que você chegou a essa conclusão?
- Infinito – disse eu traduzindo o nome ‘Infinity’ e apontando para Finn. Depois apontei para mim e disse: - Mais um. Ou seja, dois, gênio.” Pág. 110

Nossos novos Bonnie e Clyde terminam a história nos deixando querendo mais pra saber como eles estão agora.

Amy Harmon nunca decepciona em suas histórias, esse foi o segundo livro que li dela, e se me pedirem para indicar autoras, eu não hesito em dizer seu nome.

Juliana Debarbara

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